Abstract
This article aims to analyze Alberto Pimenta’s reflection on the place that poets occupy in contemporary society, stemming from the close reading of the last poem of Autocataclismos (2014), where we find the following lines: “los poetas son útiles / hacen versos / poor lonesome poets.” This poem will thus become a pretext to discuss the usefulness of poets in the republic, an aspect Pimenta addresses several times in poems, essays and interviews. The analysis of this poem will also convene other texts, namely Adorno’s lecture, “Rede über Lyrik und Gesellschaft” –“On Lyric Poetry and Society”–, a fundamental text to understand Alberto Pimenta’s political art.
References
Adorno, T. (2003). Poesia Lírica e Sociedade. M. Amarante (Trad.). Coimbra: Angelus Novus.
Agambem, G. (2009). O que é contemporâneo? E outros ensaios. V. Nicastro (Trad.). Chapecó: Argos.
Celan, P. (2017), Arte Poética. O Meridiano e outros textos. J. Barrento & V. Milheiro (Trad.). Lisboa: Cotovia.
Fernandes, P. (2010, 24 de octubre). Alberto Pimenta: tortura e metafísica. O Palco e o Mundo. São Paulo: [Entrada de blog]. http://opalcoeomundo.blogspot.com/2010/10/alberto-pimenta-tortura-e-metafisica.html?m=1
Fernandes, P. (2020). Da inexistencia de Alberto Pimenta. O Palco e o Mundo. São Paulo: [Entrada de blog].
Lipovetsky, G. & Sébastien, Ch. (2014). Tempo Contra Tempo ou a Sociedade Hipermoderna. En Os Tempos Hipermodernos. L. Sarmento (Trad.). Lisboa: Edições 70.
Nussbaum, M. (1995), Poets as Judges: Judicial Rhetoric and the Literary Imagination. The University of Chicago Law Review, 62, 1477-1519. Chicago: Universty of Chicago. https://doi.org/10.2307/1600111
Pimenta, A. (2003). O Silêncio dos Poetas. Portugal: Cotovia.
Pimenta, A. (2005). Marthyia de Abdel Hamid Segundo Alberto Pimenta. Lisboa: & Etc.
Pimenta, A. (2006). Imitação de Ovídio. Lisboa: & Etc.
Pimenta, A. (2012). De nada. Lisboa: Boca-palavras que alimentam.
Pimenta, A. (2012). Respuesta al cuestionario “Poesia e resistência”. Lyra Compoetics. Porto: Universidade do Porto/Instituto de Literatura Comparada Margarida Losa/Fundação para a Ciência e Tecnología.
Pimenta, A. (2014). Autocataclismos. Lisboa: Pianola 07.
Pimenta, A. (2016). Nove fabulo, o mea vox/De novo falo, a meia voz. Lisboa: Pianola.
Pimenta, A. (2018). “Cuidado que este é um Homem-Pykante”, entrevista de Joana Emídio Marques. https://observador.pt/2018/05/05/alberto-pimenta-cuidado-que-este-e-um-homem-pykante/
Pinson, J. (2011), Para que serve a poesia hoje? J. Domingues de Almeida (Trad.). Porto: Deriva.
Ramalho, M. (2002). Alberto Pimienta, Canção cuneiforme (antes e depois de lhe dar o bicho). En O. Silvestre & P. Serra (Org.), Século de Ouro. Antologia Crítica da Poesia Portuguesa do Século xx. Lisboa: Angelus Novus & Cotovia.
Ramalho, M. (2016). Alberto Pimenta. A “humana condisoooooooooong”. Jornal de Letras, 18-19. Lisboa, Pinola.
Rodrigues Lopes, S. (2003). Poesia e ideologia. En Literatura, defesa do atrito (pp. 91-98). Viseu: Edições Vendaval.